E ela dorme

Este fim de semana fomos para Lembongan, uma ilha absolutamente deslumbrante – Eu, a Maria e a Djamila – e à chegada, sem qualquer experiência anterior, decidimos alugar três motas.

Breves explicações e dez minutos mais tarde, estávamos a cruzar a ilha. Carregadas, atravessámos uma ponte em que só passa uma de cada vez, e onde nos avisaram para ter cuidado com o piso e com as oscilações. Descemos estradas esburacadas, descemos degraus a pique… foi uma estreia com tanto de emocionante como de aterrador.

Tal como quando andamos de bicicleta, eu vou atrás para a poder ver e ficar tranquila. Às vezes paro para tirar fotografias. Temos tudo combinado, se der pela minha falta e eu só demorar uns minutos, fica na berma à minha espera, se demorar demais, então deve voltar atrás à minha procura. Tem corrido tudo bem, sem sobressaltos meus ou da Maria.

No Domingo aventurámo-nos mais e percorremos todas as estradas e montanhas da ilha. Vejo-a ao longe a avançar cheia de segurança, destemida e feliz… mas a adrenalina da condução aterra com o cansaço do snorkeling. E agora, depois de um dos melhores e mais bonitos fins de semana das nossas vidas, no barco de volta a Bali, que segue tão carregado que vai inclinado, eu olho em volta à procura dos salva-vidas, para saber que corre tudo bem, caso corra tudo mal… e ela dorme. O meu amor.