Os paraísos são exclusivos das férias, a vida que se começa numa terra bem longe e diferente da nossa é uma aventura diária. Às vezes com muito azar, outras com golpes inacreditáveis de sorte. Outras a emergência acontece na semana de intervalo entre dois seguros – um caducou e o outro está em avaliação – e gastamos uma fortuna, mas a filha volta a casa recuperada depois de uma operação a uma apendicite, em Bali… isto não é azar, é a vida.
Ao fim de quatro meses dou o primeiro e mais importante dos conselhos a quem viaja: Não embarquem sem um seguro. Nem deixem caducar, mesmo que só por uns dias. É nesses dias que os imprevistos ganham uma enorme dimensão. Por vezes dramática.
Da angustia que é estar longe, ter de confiar nos médicos que falam outra lingua, e esperar que corra tudo bem enquanto nos torturamos à espera … quanto a isso ninguém nos pode poupar.
(tivémos a visita de alguns amigos maravilhosos, a filha está bem e o cirurgião e toda a sua equipa foram de uma atenção extraordinária.)