Qualquer coisa acontece quando dá a meia noite e estamos as duas a conversar. Quase sempre acabamos por decidir viagens não programadas, para alturas que pode até nem dar jeito nenhum. Desta vez marcámos o primeiro voo da manhã a sair de Lisboa para Casablanca. Eu de avião e ela de carro a sair de Marraquexe. Mas continuámos mais tempo ao telefone e acabámos por marcar mais uma viagem: Casablanca – Paris. Esta última foi penosa e difícil de marcar porque é um sonho antigo, ou mais corretamente, o sonho da minha filha, a quem levo a todo o lado, até ao bilhar grande, mas nunca a Paris.
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